domingo, 5 de setembro de 2010

Descoordenação!

Fecho os olhos e penso…

Um sentimento me invade, um pressentimento de solidão me acompanha.
Surge-me uma força de vencer, mas de mãos dadas, como crianças felizes, uma sombra derrotista.
Desfoca-se o próprio negro da cegueira.
O querer de felicidade, a justiça da bondade, o merecer do que há preparado para nós, desperta uma certa ritmia descoordenada e pouco compreensível.
A escuridão compartilhada em abismos e fossos de claridade, o fim impossível de se alcançar traz um sentimento de dor.
O nada visível, o turbilhão de desejos, um ser tremulo e com nervoso miudinho desperta lágrima no canto do olho.
A gota escorre, o saco goteja, o fim não chega, o coração bate á imagem cada vez mais esbatida e assim se vai levando a vida.

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