#2 A Nota da Frida*

Pois bem minha gente, cá estou eu no Blog das Bff’s a relatar uma fase deveras complicada da minha vida. Na verdade custa-me escrever-vos coisas menos felizes, dado que vos estimo muito e mereciam algo mais feliz, mas o mundo lá fora merece saber o tormento pelo qual passei nesta semana de férias!

Para um ser azarado como eu, levar com todas as bolas que andam perdidas na praia ou perder a escova de dentes é uma coisa normalíssima e de um grau de azar menor. No entanto, quando desconfiamos e descobrimos que fazem vodoo contra a nossa pessoa a coisa ganha diferentes contornos! Já imaginaram acordar com a dor das picadelas de alfinete que alguém faz nas costas da boneca, mas nas vossas próprias costas? Pois bem, era assim que eu acordava e passava o resto do dia. Chegaram a preconizar que iria ficar como a minha querida Frida, mas em vez de ser na cadeira de rodas era numa terrível cadeira de café da Super Bock enquanto todos se esperneavam em puffs confortáveis da Sumol! Um suplício minha gente!

Mas o pior está para vir. Vocês sabem que eu sou boa pessoa, que não faria mal a uma única mosca nem a um mosquito que não me deixe dormir, mas fui a escolhida, a eleita, a contemplada, para ser ferrada por uma abelha. (Ao menos tive sorte uma vez na vida de eleita para alguma coisa, é certo, mas eu dispensava a ferradela!) Parecia mais uma facada nas costas, mas estava lá o creme milagroso do Alejandro que já me tinha salvo de três queimaduras em cadeia (em dois dedos e na boca) quando selava a bonita pulseira Amor de Atrevida. Para além disso é digno desta nota o ferimento de menor importância no joelho quando tentava sair rapidamente do carro para escapar a um moedinha. Andei ainda com dores de pés depois de ter posto os meus 38 numas sapatilhas 37 e ter caminhado como uma toira a noite inteira, como diria alguém.

 O resto, manos, vocês sabem! Não houve azares que me impedissem de assistir a um dos melhores momentos destas férias e da minha vida inteira. Vocês, em uníssono, a dizerem perfeita e convictamente aquela frase! Depois de tanto bigode, não sabem o quanto rebento de orgulho por terem aprendido mais alguma coisa sobre Ela.

Beijinhos e abraços,

Maria Rita, Nó, Frida.

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Obrigado Nó por teres partilhado o teu azar connosco!